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Nunca é a Coisa, Mas o Que Eu Sinto Com Relação a Coisa

  • Foto do escritor: Rafael Feltran
    Rafael Feltran
  • 27 de set.
  • 2 min de leitura

Eu gosto muito dessa frase para explicar sobre alguns "problemas" que nos deparamos ao longo da vida.


Por que você se irrita com coisas que seus amigos não se irritam? Já parou para pensar sobre isso?


Às vezes, algo pequeno pode nos tirar do sério, enquanto outra pessoa sequer percebe ou se incomoda com a mesma situação. Isso acontece porque não reagimos ao mundo com neutralidade: reagimos com base em tudo aquilo que já vivemos, sentimos e interpretamos ao longo da vida.


Nós "gostamos das coisas que gostamos" porque aprendemos a gostar. Assim como desenvolvemos afinidades, também aprendemos a evitar, rejeitar ou até mesmo nos incomodar com certas situações, pessoas ou comportamentos. Tudo isso é resultado de experiências — boas ou ruins — que marcaram nosso caminho.


Nosso subconsciente funciona como um grande arquivo emocional. Cada experiência vivida é registrada junto com a emoção que sentimos naquele momento. Se, por exemplo, você foi criticado de forma dura quando tentou se expressar na infância, pode ser que hoje sinta desconforto ou até medo de falar em público — mesmo sem se lembrar exatamente do motivo.


Da mesma forma, outra pessoa pode ter crescido em um ambiente acolhedor, onde era incentivada a se expressar livremente. Para ela, falar em público pode ser algo natural e até prazeroso.


Esse tipo de percepção ajuda muito no convívio com os outros. Ao entender que cada pessoa carrega uma bagagem emocional única, começamos a desenvolver mais empatia. A pergunta muda de tom. Em vez de julgar, passamos a refletir:


"O que será que essa pessoa viveu para reagir assim?"


Esse olhar mais atento também pode ser voltado para si. Quando você se questiona por que gosta ou não gosta de certas coisas, abre um caminho importante de autoconhecimento. Talvez descubra que certas reações que você tem hoje são ecos de algo que aconteceu há muito tempo — algo que pode ser ressignificado.


E esse é um ponto fundamental: nem tudo o que aprendemos precisa ser definitivo. Ao reconhecer as raízes emocionais de nossas reações, podemos começar a construir novas formas de enxergar o mundo e a nós mesmos.


E assim, os "problemas" que enfrentamos ganham novas perspectivas — não como obstáculos imutáveis, mas como sinais de partes de nós que ainda estão em processo de compreensão e crescimento.

 
 
 

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