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Vivemos Em Um Mundo Cheio de Donos da Sua Própria Verdade

  • Foto do escritor: Rafael Feltran
    Rafael Feltran
  • 3 de out.
  • 2 min de leitura

Cada dia mais, vivemos rodeados por pessoas que não escutam de verdade. Em vez de praticar uma escuta ativa, muitos preferem apenas despejar suas opiniões e crenças, quase sempre em tom de verdade absoluta. Esse comportamento não tem como objetivo construir um diálogo, mas sim alimentar suas próprias necessidades de aceitação, validação e reconhecimento.


É como se vivêssemos em um grande palco, onde todos querem falar, mas poucos estão dispostos a ouvir de coração aberto. Nessa dinâmica, o conhecimento vira uma competição, e não um caminho compartilhado.


Por mais que alguém tenha lido dezenas de livros, assistido a documentários ou tenha um vocabulário rebuscado dentro de sua bolha de pessoas “cultas” ou “inteligentes”, isso não significa que essa pessoa saiba tudo — e muito menos que possa usar esse conhecimento como forma de se colocar acima dos outros.


Respeite as diferenças.


Cada ser humano carrega uma história, uma vivência única, e isso molda sua forma de ver o mundo. Aquilo que você acredita ser a única verdade pode não fazer o menor sentido na realidade do outro.


Pense, por exemplo, em uma conversa sobre temas sensíveis como religião, política ou até mesmo educação de filhos. O que pode parecer óbvio ou “certo” para você, pode ser ofensivo ou inadequado para outra pessoa, de acordo com o contexto de vida dela.


Em vez de dizer “você está errado”, tente perguntar algo como “como você chegou a essa conclusão?” ou “nunca tinha pensado por esse ângulo, pode me explicar melhor?”


Essa mudança de postura pode abrir espaço para trocas reais, onde ambos crescem — e não apenas um tenta vencer o outro no debate.


Olhe para dentro, antes de apontar para fora.


Muito mais importante do que apontar o dedo para os erros ou visões alheias, é olhar para dentro de si. O autoconhecimento é um processo contínuo e profundo, e quanto mais buscamos entender a nós mesmos, mais empáticos e abertos nos tornamos com o outro.


Busque conhecimento, sim — mas sem arrogância, sem diminuir ninguém no caminho. Cada pessoa tem seu tempo, seu ritmo e sua maneira de aprender. Menosprezar alguém por ainda não saber o que você sabe é um ato de prepotência que apenas afasta.


A aprendizagem não acontece de forma linear, e ninguém está sempre certo. Nem toda verdade é absoluta; tudo depende da percepção, da vivência e da sensibilidade de quem observa.


Ao invés de querer corrigir o outro o tempo todo, pergunte a si mesmo: será que eu também não tenho algo a aprender aqui?


Em resumo: o mundo não precisa de mais vozes tentando se sobrepor. Ele precisa de mais escuta, mais empatia e mais humildade. O verdadeiro crescimento está em reconhecer que não sabemos tudo — e que o outro, por mais diferente que seja, tem algo a nos ensinar.

 
 
 

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