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Você Sabe o Que é Uma Crença?

  • Foto do escritor: Rafael Feltran
    Rafael Feltran
  • 27 de set.
  • 2 min de leitura

Imagine que você decidiu aprender um novo idioma. Está empolgado, motivado, pronto para mergulhar nesse desafio. Mas, em uma conversa com alguém mais experiente, você ouve o seguinte:


“Mesmo as pessoas mais inteligentes levam mais de dois anos para aprender.”


Essa frase, aparentemente inofensiva, tem um impacto poderoso. Sem perceber, você pode começar a acreditar que, se até os mais capacitados levam tanto tempo, então você certamente não conseguirá fazer diferente. E assim, uma nova crença limitante começa a se formar.


Essa informação se instala silenciosamente no seu subconsciente e passa a influenciar suas atitudes, mesmo que você não perceba. A motivação inicial dá lugar à dúvida. Afinal, por que se esforçar tanto, se o resultado parece estar tão distante? Você passa a operar dentro de um limite mental que não foi criado por você, mas que agora rege sua forma de agir.


Esse é o poder das referências.


Nosso cérebro constrói crenças com base nas informações que recebe e nas experiências vividas. Quando escutamos algo repetidamente ou de uma fonte que consideramos confiável, tendemos a aceitar aquilo como verdade — mesmo que existam inúmeras exceções.


Mas aqui está o ponto mais importante: assim como uma crença pode ser criada, ela também pode ser ressignificada.


Imagine que, um tempo depois, você descobre que alguém aprendeu esse mesmo idioma em apenas um ano. Essa nova informação quebra o padrão anterior. De repente, você vê que é possível fazer diferente — e talvez até melhor. Agora, existe uma nova referência. E, com isso, sua mente começa a flexibilizar aquela crença inicial.


Quando suas referências mudam, suas crenças mudam. E quando suas crenças mudam, suas atitudes e resultados também mudam.


Mas a transformação não para por aí.


Você pode escolher ser a própria referência. Em vez de aceitar o tempo médio de um ano para aprender uma nova língua, por que não desafiar esse limite? E se você decidir que vai tentar aprender em seis meses? Talvez leve oito, talvez leve sete, mas o importante é que você saiu da zona da expectativa comum e criou a sua própria medida de sucesso.


Ser a sua própria referência é um ato de protagonismo. É quando você deixa de apenas reagir ao que os outros dizem e começa a construir o seu caminho baseado no que você acredita ser possível.


Então, da próxima vez que alguém disser que algo é muito difícil ou que exige muito tempo, pergunte-se:


“Essa é a única verdade possível? Ou apenas a experiência dessa pessoa?”


Você sempre pode escolher uma nova referência. E, melhor ainda, você pode se tornar uma.

 
 
 

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